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Por que não existem spin-offs em Missão: Impossível, segundo o diretor Christopher McQuarrie

Com o sucesso contínuo de Missão: Impossível: Acerto de Contas Final, muitos fãs se perguntam qual será o futuro da franquia liderada por Tom Cruise. No entanto, apesar de o mercado naturalmente sugerir derivados ou prequels, o diretor Christopher McQuarrie tem uma visão diferente e um motivo convincente para isso.

Desde que assumiu a direção de quatro filmes da saga, McQuarrie está no centro da ação — literalmente. Afinal, além de planejar algumas das cenas mais perigosas de Hollywood, ele também divide uma parceria criativa intensa com Cruise. Em entrevista ao The New York Times, o diretor revelou um princípio que rege essa relação:
“Tom e eu temos uma regra simples: só um de nós pode estar louco por vez.”

Esse comentário bem-humorado revela muito sobre o comprometimento da dupla com a franquia. Atualmente, McQuarrie está promovendo o oitavo e possivelmente último capítulo da série: Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Final.

Spin-offs? Não tão rápido…

Durante a entrevista, o diretor foi questionado sobre a possibilidade de expandir o universo de Missão: Impossível, tal como aconteceu com John Wick, que ganhou o derivado Ballerina. Contudo, a resposta de McQuarrie deixou claro que essa ideia vai contra a essência da franquia.

Segundo ele, a força de Missão: Impossível está no trabalho em equipe e na figura central de Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise. Ele explica:

“O que é Missão? É algo muito específico, com um tipo de filmagem que exige um ator que realiza suas próprias cenas de ação. Se você fizer spin-offs com outros personagens, seria uma história completamente diferente.”

Além disso, o diretor ressalta dois fatores fundamentais que seriam perdidos com derivados:

  1. A escala épica proporcionada por Ethan Hunt
  2. A dinâmica de equipe que sustenta a narrativa

Portanto, embora seja possível imaginar um novo tipo de Missão: Impossível, McQuarrie faz uma ressalva direta:
“Boa sorte para quem tentar.”

Um fim digno para uma lenda do cinema de ação

A verdade é que pensar em Missão: Impossível sem Tom Cruise parece quase um sacrilégio. Ele é, sem dúvida, o coração da franquia que já dura quase três décadas, desafiando não apenas vilões, mas também o tempo e as mudanças da indústria cinematográfica.

Embora ainda seja uma potência nas telonas, Cruise está envelhecendo — e talvez seja a hora certa de encerrar essa missão. Inclusive, o diretor revelou que só perceberam que estavam realmente criando um final durante as filmagens de Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um (o filme da famosa cena do salto de moto). Segundo ele:

“Não pensamos que seria uma conclusão até estarmos na metade de Acerto de Contas – Parte Um. Com o tempo, percebemos que esse era um filme sobre a franquia, mais do que apenas sobre a missão.”

Fonte: New York Times

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