O futuro do DC Universe (DCU) virou o assunto do momento em Hollywood após os rumores de que a Netflix estaria negociando a compra da Warner Bros. Discovery. A possível aquisição levantou dúvidas imediatas sobre o destino da DC Studios e, principalmente, sobre a autonomia criativa de James Gunn e Peter Safran no comando da nova fase do universo cinematográfico.
Agora, as primeiras respostas começaram a surgir.
Em entrevista à Bloomberg, David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, demonstrou confiança absoluta no projeto liderado por Gunn. Segundo ele, o DCU não foi pensado como uma franquia presa a uma única plataforma.
A visão é clara. O universo DC continuará existindo nos cinemas, no streaming e em outros formatos, sem exclusividade rígida. O objetivo não é “encaixotar” a franquia dentro de um serviço, mas expandir sua presença comercial e cultural.
Zaslav afirmou que o plano da dupla Gunn & Safran é explorar o potencial máximo da marca, tanto em longas-metragens quanto em séries. Algumas histórias nascerão para as telonas. Outras existirão melhor em formato episódico.
O próprio James Gunn reforçou essa ideia. Para ele, o cinema continua sendo o espaço natural para os grandes espetáculos do DCU.
Segundo o cineasta, o impacto coletivo de uma estreia nas telonas ainda é insubstituível. Grandes heróis exigem grandes telas. Portanto, qualquer mudança de controle da empresa não significa a morte da experiência cinematográfica, mas sim sua integração com outras mídias.
Peter Safran foi ainda mais direto. Para ele, o diferencial da DC hoje tem nome e sobrenome.
A mente criativa de James Gunn é o pilar do projeto. O arquiteto do DCU é ele. E isso não muda, independentemente de quem esteja no topo corporativo.
Gunn, por sua vez, manteve o tom provocativo que já virou sua marca registrada:
Se for para fazer um filme do Batman, ele precisa ser incrível. Sem meio-termo.
Embora Gunn e Safran não tenham participado diretamente das negociações entre Netflix e Warner, a Bloomberg afirma que a DC esteve no centro do interesse dos investidores.
Ou seja, o DCU não é um detalhe dentro da empresa. É um ativo estratégico. Um dos maiores do entretenimento mundial.
O universo foi oficialmente inaugurado no fim de 2024 com a série animada Comando das Criaturas.
Em julho de 2025, veio o divisor de águas: Superman, o primeiro longa oficial do novo DCU. O filme não só dominou as bilheterias como se tornou o longa de super-heróis mais lucrativo do ano — superando todas as produções da Marvel Studios em 2025.
Fonte: Bloomberg
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