Embora a tecnologia permita cada vez mais soluções digitais, muitos fãs ainda preferem efeitos práticos que aumentam a imersão. Um exemplo notável disso é a postura de Sebastian Stan ao interpretar Bucky Barnes, o Soldado Invernal, no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).
O Realismo Acima da Comodidade
Em uma entrevista para a Empire Magazine, Stan revelou que sempre optou por usar uma prótese física para representar o braço cibernético de seu personagem, ao invés de recorrer a uma manga verde, que posteriormente seria substituída por CGI. Segundo o ator:
“Nunca usei a opção da manga verde. É como um castelo de cartas: se você vê uma pequena brecha, toda a credibilidade desaparece.”
Essa dedicação reflete o compromisso de Stan com a verossimilhança de seu personagem. A escolha por um braço prático não apenas torna a performance mais convincente para os espectadores, mas também permite que ele se conecte melhor com a fisicalidade e as limitações do Soldado Invernal.
A Importância dos Efeitos Práticos
A imersão é um dos pilares da boa narrativa cinematográfica, e a presença de efeitos práticos ajuda a reforçar essa experiência. Para um personagem como Bucky, que perdeu um dos braços e o substituiu por uma prótese altamente tecnológica, o realismo desse detalhe faz toda a diferença.
Obviamente, alguns ajustes digitais são necessários para dar ao braço de vibranium aquele brilho característico ou para realçar sua força sobre-humana. Mas o fato de Stan insistir em usar uma prótese física na maioria das cenas permite que as interações sejam mais naturais tanto para ele quanto para seus colegas de elenco.
Um Raro Uso de CGI
Curiosamente, segundo o site ScreenRant, a única vez em que Sebastian Stan precisou recorrer à manga verde foi na cena em que Bucky perde seu braço durante a batalha contra o Homem de Ferro em ‘Capitão América: Guerra Civil‘. Fora essa exceção, ele manteve sua filosofia de priorizar efeitos práticos.
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