Antes de estrelar grandes produções como Pantera Negra, Creed e Pecadores, Michael B. Jordan participou de um projeto que, embora tenha feito barulho na época, hoje é pouco lembrado pelo público: o filme Poder Sem Limites (Chronicle, no original), lançado em 2012.
Dirigido por Josh Trank, o longa se destacou por sua abordagem em estilo found footage, mais comum em filmes de terror, mas aqui usada para contar uma história de ficção científica com tons dramáticos.
A premissa
Poder Sem Limites acompanha três adolescentes — Andrew (Dane DeHaan), Matt (Alex Russell) e Steve (Michael B. Jordan) — que fazem uma descoberta misteriosa no subsolo durante uma festa. Pouco tempo depois, eles percebem que adquiriram habilidades telecinéticas. No início, tudo parece uma brincadeira: eles usam os poderes para pregar peças e se divertir. Porém, à medida que as habilidades aumentam, o comportamento de Andrew começa a se tornar instável, colocando todos em risco.
A trama foca menos na origem dos poderes e mais nas consequências emocionais e sociais de pessoas comuns tentando lidar com algo fora de controle.
O trio central sustenta boa parte da narrativa, especialmente porque o filme é quase todo visto pelas lentes de câmeras operadas pelos próprios personagens.
Recepção e bilheteria
Poder Sem Limites estreou em fevereiro de 2012 e teve um orçamento estimado em US$ 12 milhões. O desempenho comercial foi expressivo: o filme arrecadou cerca de US$ 126 milhões mundialmente, superando com folga suas expectativas.
A crítica também reagiu de forma positiva. No agregador Rotten Tomatoes, o filme mantém uma aprovação superior a 80%, sendo elogiado principalmente por seu formato criativo e tom mais contido em comparação com outras histórias de superpoderes.